Realização: Hugo Pinto
Produção: Hugo Pinto e Luísa Sequeira (Directora de Fotografia)
Co-produção: Um Segundo Filmes (Portugal)
Estiveram na Proclamação da República do Brasil e até desenharam a bandeira nacional. No entanto, poucos conhecem a importância histórica dos positivistas, os seguidores da doutrina criada pelo filósofo francês Auguste Comte, no século XIX.
O Brasil, terra do samba e do futebol, do Cristo Redentor e do candomblé, é o improvável lugar onde encontramos ainda vivo o legado de um pensador que acreditava no poder libertador do conhecimento.
Comte, considerado o fundador da Sociologia, defendia que o mundo só poderia ser explicado pela ciência e que a Fé seria substituída pela Razão.
Rejeitando um Deus sobrenatural, Comte via na religião, contudo, um papel importante de união em torno de uma ideia comum e uma ordem moral contra a anarquia do egoísmo.
Com esse pensamento fundou a Religião da Humanidade, promovendo valores baseados no amor universal e numa palavra que o próprio Comte cunhou – "altruísmo".
Imaginou que seriam construídos Templos da Humanidade em todo o mundo, mas só no Brasil isso aconteceu, nas cidades do Rio de Janeiro e de Porto Alegre, onde existe o único ainda em actividade.
"A Última Religião" é um documentário que traça o percurso do Positivismo no Brasil desde o seu auge, a Proclamação da República, em 1889, até aos dias de hoje.
Filmado no Rio de Janeiro e em Porto Alegre, "A Última Religião" dá a conhecer as ideias e as pessoas que, hoje, ainda defendem e acreditam num mundo mais dominado pelo conhecimento e pelo altruísmo como formas de combater dois dos maiores problemas à escala global: o fundamentalismo religioso e os horizontes fechados do capitalismo.
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